depoimento

SOBRE A FADA

O projeto nasceu a partir da observação da necessidade de muitas mães se empoderarem para garantir o desenvolvimento integral de seus filhos. A missão do Projeto Fada é garantir o acesso a informações de qualidade que garantam esse desenvolvimento através do empoderamento das famílias.

A visão consiste em dar credibilidade a essas pessoas, independente de seu diagnóstico, pois ele não determina a pessoa e sim é, tão somente, uma de suas inúmeras características.

Os valores são da defesa da dignidade, inerente a qualquer ser humano, garantida pela constituição e proteger os direitos dessa população, tão negligenciada pelo poder público e pela própria sociedade que, preconceituosa e desinformada, exclui, segrega e discrimina as pessoas pela sua deficiência, quando, na verdade a deficiência está no entorno pelo novo modelo social da mesma. Vale a reflexão!

COMO FUNCIONA

ACOLHIDA À FAMÍLIA

Quando nasce um bebê com deficiência, nem sempre a equipe do hospital está apta a fazer esse acolhimento, fato esse que o Projeto FADA ousa modificar capacitando profissionais e órgãos públicos no tocante à Hora da Notícia, tão importante e decisiva para a vida dessa família e para o desenvolvimento desse novo ser.


O acolhimento se estende a familiares de crianças, jovens e adultos, pois a qualquer idade há demandas que somente com escuta atenta e pensando junto se pode solucionar e direcionar.


Tantas histórias conhecemos onde se condena a criança antes mesmo de lhe dar a oportunidade, a chance de mostrar a que veio, a fé, única e exclusivamente pela aparência, pelo diagnóstico que a ela foi concedido.

DIRECIONAMENTO

Às famílias são dadas orientações, pois o Projeto visa compartilhar informações de qualidade, dar dicas, treinamento, promover eventos e apresentações que levem à plenitude, ao exercício da cidadania, autonomia e dignidade.

SUPORTE

Estamos 24 horas disponíveis para contato, visitas e reuniões, tanto com a família quanto com as pessoas com deficiência, honrando um dos lemas mais inteligentes da ONU – nada sobre nós sem nós – além de atender os profissionais envolvidos na estimulação e condução do desenvolvimento e da aprendizagem dessas pessoas. É preciso estar disponível mesmo para as questões mais simples.

CONSCIENTIZAÇÃO

ESCOLAS

Há quatro momentos históricos no Brasil que determinam a inclusão escolar. São eles a Constituição, a Convenção da ONU (que vem para o Brasil com status de Emenda Constitucional), o Estatuto da Pessoa com deficiência e a LBI – Lei Brasileira de Inclusão. Em todos os documentos, a educação tem que atender a todos, indistintamente e universalmente, com qualidade. A matrícula é obrigatória (o que, por si só, não garante o ensino) e discriminar em decorrência da deficiência é crime. Porém sabemos que ainda há muito o que se fazer para que a inclusão seja efetiva tanto na rede pública quanto na particular.

EMPRESAS

Também está nesses mesmos documentos a promoção do emprego, da equidade de oportunidades através da Lei 8.213/91 de 2012 - Lei de Cotas – e da formalização do trabalho. Também as empresas podem contribuir destinando Imposto de Renda para o Terceiro Setor que atue na área de inclusão educacional, social e laboral, dispondo de ferramentas e condições que acolham esse público e lhes garanta segurança e dignidade.

EVENTOS

Durante todo o ano promovemos eventos de conscientização, capacitação, lazer, entre outros, sempre promovendo a inclusão de fato, com todos os públicos, abertos à comunidade e gratuitos, assim, “tudo junto e misturado”.


Todos os anos temos duas grandes datas que são o Dia Internacional da síndrome de Down (21 do 3 em alusão à trissomia do cromossomo 21), comemorado desde 2006, constante do calendário oficial da ONU – Organizações das Nações Unidas – e nosso já tradicional Calendário FADA, confeccionado desde 2012, produzido pelo projeto, patrocinado e viabilizado pelos parceiros e distribuídos gratuitamente para governo, empresários, instituições de ensino, terceiro setor e comunidade, valorizando o protagonismo das pessoas com deficiência e a inclusão.

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COMO TUDO ACONTECEU

"Após o nascimento da minha filha, Ana Luisa, em 12 de fevereiro de 2005, fundei a ONG FADA com o intuito de contribuir com as famílias a acreditarem em seus filhos e exigir do governo seus direitos como escola, saúde, lazer, entre outros, além de aprenderem a fazer a sua parte no que diz respeito a essas conquistas."

Dez anos depois, a ONG foi extinta, porém a vontade de continuar ajudando as famílias a se empoderarem para, individualmente e em grupo, continuarem a conquistar espaços para seus filhos, independente da idade, se manteve ainda mais forte. Hoje já são mais de 700 famílias atendidas, com o grupo atual com mais de 120 mães pelas redes sociais e presencialmente. A multiplicação da diversidade é tão forte que as mães que já entenderam o processo, ajudam mães mais novas a trilhar esse caminho de conquistas com fé, força e amor, sem desistir. Muito se caminhou, mas ainda há muito que caminhar.

Sheyla Dutra é mãe de Rafael, Vitor e Ana Luisa e casada com Luis. Técnica em Química, sempre trabalhou na área de comunicação, eventos e marketing e ama pessoas. Faz um trabalho solo, mas conta com inúmeros parceiros que estão sempre presentes nos diversos eventos e momentos de expressão do projeto.